O NOVO MILAGRE DO VICTOR NO HORTO FOI EM FORMA DE LIVRO!
Por Eduardo Madeira
01/06/2016
A noite de 30 de Maio de 2013 entrou para a história do atleticano na épica defesa do goleiro Victor, que espantou para longe todo o azar alvinegro nas decisões de campeonato!
Naquela noite, o goleiro foi canonizado como São Victor! Foi minha narração que mais repercutiu até hoje! Mais que dos títulos da Libertadores e da Copa do Brasil. Defesa do pênalti que me enche de orgulho e que narrei assim:
São Victor confirmou pouco depois como maior arqueiro da história do Atlético, defendendo pênalti que nos daria a América e fazendo milagres para conquistarmos a Copa do Brasil mais épica de todas!
A partir deste verdadeiro “milagre” na vida do atleticano, criaram-se grupos de WhatsApp com atleticanos dos Devotos de São Victor por todo o Brasil.
De um desses grupos de WhatsApp, surgiu a idéia de comemorar todo aniversário de 30 de Maio como “Dia de São Victor”, coisa que nada tem a ver com religião, mas sim apenas a celebração de fãs de um ídolo. Coisas que só acontecem no futebol neste país tupiniquim.
E dessa data simbólica, surgiu a idéia de 3 amigos, integrantes de um grupo de WhatsApp, de montar uma coletânea de depoimentos de atleticanos de COMO viveram aquele momento.
Esses amigos são Fernando Gregori, Frederico Jota e André Fidusi. Por acaso, eu tenho ligação especial com estes três.
Da esquerda para a direita: Fernando Gregori, Victor, Frederico Jota e André Fidusi
Da esquerda para a Direita: Fernando Gregori, Frederico Jota e André Fidusi
Fernando Gregori é publicitário e empresário. Fomos vizinhos na rua Teixeira Magalhães, no bairro Floresta. A rua da “Quadra da Floresta”, do Ginásio de propriedade da Igreja da Floresta, localizada na Avenida do Contorno, em frente à tradicional Pizzaria Giovanni, Balas Lalka e Sorveteria Universal.
Rua Teixeira Magalhães que foi DECISIVA para eu que eu gostasse de futebol! Mudei pra lá com 10 anos de vida. Morava antes em Santa Tereza, numa rua à beira da linha de trem, que quando passava, balançava minha casa toda, me fazendo criança ter medo que morresse soterrado e à beira da favela.
Na rua Teixeira Magalhães, passei a ter gosto por futebol, pelos jogos de Futebol de Salão que acompanhava na Quadra que fica nessa rua. Fui gostar tarde de bola, com 10 anos e também por isso era ruim no trato com a redonda. Só aí me interessei pelo mundo do futebol! E meu pai passou a me convencer a ver os jogos no Independência. Mais precisamente em 1989.
De desinteressado passei a fanático por futebol e pelo Galo. Numa roda de amigos, comecei a imitar, por acaso, o narrador Willy Gonser da Rádio Itatiaia. Curioso é que eu preferia escutar Vilibaldo Alves na Rádio Inconfidência. Sem saber que ele narrou chorando o título de 71.
Provavelmente comecei a imitar Willy Gonser perto de meus amigos Fernando Gregori, Bruno Gregori, Isabela Gregori, Rodrigo “Fu Manchu”, “Espeto”, Léo, Luiz Otávio, Cristiano, Álvaro Caetano, Moisés, Osman, Mohamed, Raquel, Natália, Priscila, “Farinha”, guardas Lizardo e Totonho. Não lembro. Na rua Teixeira Magalhães perdi o tampão do dedo chutando o chão duro de asfalto. Disputei muito o clássico da rua Limpol (eu, Osman e Fernando) X Ajax (Espeto, Fu Manchu e Mohamed) com gols improvisados em chinelos. Corri muito do cachorro Pierre!
Anos depois, descobri que Fernando foi o autor da frase mais foda de 2013: “E o vento perdeu”, imortalizado na foto de Gabriel Castro, o fotógrafo da Massa (que tirou minhas fotos para este site).
Fred Jota é jornalista. E irmão do Rafa, com quem joguei bola muitos anos no Acqua Ball, quadra Society do bairro Sagrada Família. Na pelada em que ninguém sabia que meu nome é Eduardo Madeira, pois me conhecem como “Willy” e a tradicional “Bomba do Willy”, dos meus chutes fortes de longa distância. Só conheci Jota há uns 4 anos. E ele teve o privilégio de ser o comentarista na Web Rádio Galo na Final da Libertadores, narrada pelo meu amigo Beto Guerra. Junto com meus amigos Eduardo Guerra e Kity Bargas.
E André Fidusi, o designer da Massa, fez as caricaturas e desenhos mais épicos da Libertadores 2013. Muitas artes que você gosta e conhece daquela Libertadores são autoria dele! Como a camisa “Partiu Riascos”.
Não por acaso, procurei André Fidusi para desenvolver a arte “Lá dentro Madeira” deste site e meu cartão de visitas. É um artista!
Pois estes 3 caras (Fernando Gregori, Frederico Jota e André Fidusi) mobilizaram um grupo enorme e uma logística gigante para tornar o NOVO MILAGRE de Victor: o livro “O Milagre do Horto”!
O Santo Goleiro Victor conseguiu inspirar o coração e a alma desses caras para comandarem este ousado projeto. E eles conseguiram depoimentos de MUITOS atleticanos ilustres para montar um livro, doar todo o lucro para uma instituição de caridade escolhida pelo próprio São Victor! E fizeram do sonho deles o sonho de dezenas de pessoas. E agora de milhares.
O sonho de Fernando Gregori, Frederico Jota e André Fidusi passou a ser o sonho do goleiro Victor, de Leonardo Silva, do Rei Reinaldo, do ídolo goleiro Taffarel, do ídolo presidente Alexandre Kalil, do perfil Kalil fake do Twitter, do general Bolivar, do grandalhão Renato Parizzi, dos poetas alvinegros Fred Melo Paiva e Christian Munaier, do escritor Caio Ducca, dos narradores Caixa, Beto Guerra e eu, dos craques da palavra Eduardo de Ávila e Carlos Ribas, do guerreiro Fael Lima, dos dirigentes Rodolfo Gropen, Domênico Bhering, do presidente Daniel Nepomuceno, dos fanáticos Phillipe Van, Léo Tito e Guilherme Guimarães, do cineasta Lobo Mauro, do fotógrafo da Massa Gabriel Castro, dos jornalistas Igor Assunção, Janice de Castro, Paula Rangel, Mário Marra e Leonardo Bertozzi, do mito Cariogalo Custódio Todinho Neto, do blogueiro Bruno Tostes. Da Editora Coletivo Editorial de vários outros valorosos atleticanos e do CLUBE ATLÉTICO MINEIRO, que tornou o livro produto oficial
Conseguir que TANTA GENTE BOA acreditar neste projeto, conduzir, negociar e REALIZAR este projeto foi um UM NOVO MILAGRE DE SÃO VICTOR, através desses 3 organizadores e pioneiros: Fernand Gregori, Frederico Jota e André Fidusi.
Eu tive a HONRA de ser um dos 40 autores desse livro. Contei os BASTIDORES da defesa do Victor na jornada esportiva do 98 Futebol Clube. Especialmente de COMO de posicionou nosso comentarista-âncora Gilbert Campos. Muito interessante ler o depoimento do Igor Assunção na página 83 sobre as impressões dele dessa mesma jornada esportiva.
E, de novo, um número cabalístico veio me brindar com a sorte. Meu depoimento está na HISTÓRICA página 71. Cabalístico como Cabine 13. Cabalístico como tenho 71 na placa de meu carro.
Dia 30 de Maio de 2016 foi, sim UM NOVO MILAGRE DE SÃO VICTOR NO HORTO! O lançamento do livro foi no mítico Independência. Os autores (quase todos os 40) estavam lá para autografar seus depoimentos. Mais de 500 pessoas estavam lá! Tão lotado que nem vi a maioria dos meus convidados!
Victor esteve lá pessoalmente e deu mais de 400 autógrafos com dedicatória em QUASE 4 HORAS SEGUIDAS ESCREVENDO! DE IMPRESSIONAR! Atendeu a quase todo mundo!
Se fiquei com a mão cansada de assinar meus depoimentos, imagine do Victor! Que se comportou como ídolo que é! Um exemplo! O MAIOR GOLEIRO DA HISTÓRIA DO ATLÉTICO!
Fotos de Victor com os autores que puderam ir ao evento.
Depois disso, vários autores e outros Devotos fomos tomar uma cerveja no tradicional Chopp da Fábrica!
Eu estava emocionado!
Ver o “bate-e-volta” de Paula Rangel, Guilherme Guimarães, Custódio Todinho Neto, Janice de Castro, Christian Munaier e muitos outros me emocionou. Os caras chagaram 18h em BH para embarcar 8h da manhã do dia seguinte só para o evento, “atrapalhando” suas rotinas: MAIS UM MILAGRE DE SÃO VICTOR!
Ontem, li o livro todo, à noite, em casa! Chorei muito! Me encantei com os depoimentos! Como pode 40 pessoas verem de maneira tão diferente e tão especial aquele momento?! E me senti um privilegiado de ter meu depoimento ali. E de ser um dos poucos narradores de futebol atleticanos que tive o privilégio de narrar aquilo. E O TÍTULO MAIS IMPORTANTE DA HISTÓRIA DO ATLÉTICO! E a Copa do Brasil mais épica de todas!
Imagino como se sentiriam meu pai Miltinho e minha mãe Joana se estivessem aqui. Que orgulho eles estariam sentindo!
De um menino que só gostava de desenhar e não gostava de futebol aos 10 anos para um narrador que conta apaixonadamente a fase mais vencedora da história de um Atlético que ficou mais de 40 anos sem ganhar nada de expressão!
A Rua Teixeira Magalhães fez um Milagre em minha vida! SER ATLETICANO MUDOU COMPLETAMENTE a minha vida!
O NOVO MILAGRE DO HORTO no 30 de Maio veio em forma de livro. A defesa de Victor iluminou os pioneiros Fernando Gregori, Frederico Jota e André Fidusi. E eles influenciaram os 40 autores que fizeram a maior coletânea de torcedores do Atlético da história! Parabéns, três guerreiros!!!
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Um abraço,
LÁ DENTROOOOO!!!
Eduardo Madeira