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TIME VAGALUME NA LIBERTADORES? TÁ DIFÍCIL!

Foto: Bruno Cantini – Clube Atlético Mineiro – Divulgação

TIME VAGALUME NA LIBERTADORES? TÁ DIFÍCIL!

Por Eduardo Madeira

05/11/2017 – 11h

Este Atlético de 2018 é um time vagalume e passa muito mais tempo apagado que aceso.

Ontem, na Vila Belmiro, perdeu merecidamente por 3 a 1.

Primeiro tempo: apagado

Apesar de algumas chances com Fred, Robinho e Cazares, o Galo foi mal na primeira etapa. Praticamente só levou perigo no início do jogo. Ademais, tomou pressão quase o tempo todo.

Claro que valorizar a posse da bola e esfriar o jogo na Vila Famosa é necessário em alguns momentos do jogo. Mas sem ser agudo nos contra-ataques e com o pé mole de Cazares, Fred e Robinho – este sempre passa a sensação de não “entregar tudo o que pode” contra o time que o revelou!

E com o mineiro Bruno Henrique tendo uma liberdade enorme pra cima de Fábio Santos, com Elias e Otero nem fazendo cócegas com marcação “cerca Lourenço”.

Aos 46 minutos, mesmo com a defesa atleticana montada, o Santos abriu o placar com Arthur Gomes. Me chamou a atenção a liberdade de Bruno Henrique para cruzar e Marcos Rocha levando a milionésima bola nas costas da carreira.

Me incomodou muito a apatia atleticana no ataque. Jogadores sem força, sem intensidade e um time que não conseguia agredir uma defesa santista insegura. Os meias e atacantes só apareciam com intensidade para reclamar da arbitragem sempre caseira do “fumo goiano” Wilton Pereira Sampaio.

Segundo tempo: ligado – mas só em alguns momentos

O Galo voltou mais ligado na segunda etapa. Cruzamento perfeito de Robinho para Fred cabecear às redes: 1 a 1 aos 6 minutos. Aliás, como está mal o Fred, hein?! Se na má fase do time lutava o jogo todo, agora parece ter se conformado. Tá devendo e muito!

O Santos esperava os contra-ataques.  Ricardo Oliveira perdeu chance incrível na cara de Victor, por puro preciosismo.

O Atlético se animou no jogo e começou a colecionar chances. Este time atleticano é tão acomodado e lento que Luan, voltando de contusão, entrou dando intensidade a este time “peru cansado”.

Durou pouco a alegria do empate: 9 minutos. Escanteio cobrado, Victor e Adilson falharam e David Braz marcou de cabeça: 2 a 1.

Robinho vagalume acertou a trave, assim como Léo Silva aos 30 minutos.

Mas a defesa atleticana é uma pereira. Bruno Henrique fez um carnaval na avenida Marcos Rocha e cruzou na área. Victor falhou de novo, assim como Fábio Santos: 3 a 1 Peixe com Ricardo Oliveira! 3 gols sofridos de bola cruzada na área! Lamentável!

Este Atlético de 2017 é um time “peru cansado”, que não engravida ninguém! Formado por jogadores acomodados, conformados com tudo que ganharam, alguns até barrigudinhos.

Os novos que teoricamente teriam ao que conquistar parecem deslumbrados e demonstram pouca ambição em campo. Clayton, Otero e Cazares parecem realizados, apesar de tão jovens.

Apesar de um possível G8 ou G9 para ir ao torneio continental, o Galo insiste em ser um vagalume apagado neste momento. Reflexo de uma gestão apagada no futebol em 2017 do presidente Daniel Nepomuceno.

Chega logo, 47 pontos!

Abraço a todos!

Eduardo Madeira